Reescrevendo o eco do fracasso
Licença Pessoa, mas vou reescrever essa poesia que me atormenta por anos e anos... como um eco de fracasso permanente em meus dias...
Tudo que faço ou medito não ficará mais na metade
querendo não quero mais o infinito
fazendo agora será verdade.
Que nojo? de mim não fico
tenho orgulho ao ver o que faço
minha alma é lúcida e rica
jamais voltarei a ser saraço...
Um mar onde não boiam lentos
fragmentos de um mar de além...
Vontades e pensamentos
eu sei e sei-o bem!
__________________________ __________________________ ___
ORIGINAL
Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou uma mar de sargaço-
Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
FERNANDO PESSOA
Tudo que faço ou medito não ficará mais na metade
querendo não quero mais o infinito
fazendo agora será verdade.
Que nojo? de mim não fico
tenho orgulho ao ver o que faço
minha alma é lúcida e rica
jamais voltarei a ser saraço...
Um mar onde não boiam lentos
fragmentos de um mar de além...
Vontades e pensamentos
eu sei e sei-o bem!
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ORIGINAL
Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou uma mar de sargaço-
Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
FERNANDO PESSOA
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