Era feliz e não sabia.
Passava distraído pelo dia,
a andar como quem só caminha,
sem se preocupar onde o caminho vai dar.

Era feliz e não sabia...
Em casa tinha alegria, mas não via,
Na rua tinha harmonia e não sentia,
Vivia como se fosse obrigado a viver.

Então, era uma vez...
E a vida, ou quem sabe o tal do destino,
Resolveu rufar seus ventos sobre ele
E nada nunca mais foi igual.

Viu a alegria da casa partindo
A harmonia da rua ruindo
E o assobio do dia calar
Era infeliz, e agora sabia.

Juliana Guzzo Vieira

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